Este fim-de-semana um grupo de radicais da esquerda, disfarçados de ecologistas, mas verdadeiramente promotores da distopia ecológica, destruiu o ganha-pão de um agricultor algarvio. Eram algumas dezenas, portugueses e estrangeiros, reunidos para a Ecotopia (onde se juntam para estar sujos (não tomam banho), cozinhar de forma ecológica e repor a ordem “ecológica, moral e democrática”.
A GNR identificou uma meia dúzia de portugueses, os estrangeiros não tinham identificação e não foram detidos para tal (ainda que apanhados em flagrante); a GNR estava presente no processo destruidor, nada fez, o MAI disse que fez – então se fez, fez mal! Não haverá inquérito, esta tudo normal:
- A GNR assiste à destruição de propriedade privada e não actua – o MAI diz que esteve bem;
- Apenas 6 (Pasme-se, 6) indivíduos foram identificados, os outros “curtiram a cena e basaram nas calmas” – o MAI diz que tudo normal;
Como refere o Paulo Gorjão, para nada nos acontecer, depois de cometermos um crime, basta não ter BI!
Algo está mal na cabeça deste ministro, mas como refere José Pacheco Pereira há uma série de grupos que roçam o radicalismo que são financiados pelo Estado – será que os meus impostos têm de pagar as vidas destes selvagens? Será que aquele agricultor tinha de estar sujeito aqueles energúmenos, se a GNR não identificou os bandidos quem ira o homem acusar? A Associação por trás deles? A mesma que é paga pelo Estado? Sou eu que vou indemnizar aquele agricultor?
Daqui resultam duas questões essenciais:
- O Estado não tem critério na forma como distribui dinheiro por estas organizações – recordo que Portugal patrocina muitos pouca ciência social, há por aí muita gente que gostava de ter bolsa (como eu) para fazer as suas teses mas tem de suportar os seus estudos com o seu trabalho (e até sou bom aluno, a modéstia impede-me de ser mais elogioso), e o dinheiro vai para ali? Qual é o critério?
- Uma força policial que assiste à pratica de um crime e nada faz para o travar e na sua sequência não identifica os criminosos não merece, no mínimo, um inquérito? Isto lembra-me Barrancos…
O Estado português, na pessoa dos seus actores políticos, muito por consequência dos anos de ditadura, e do complexo de esquerda que lhe foi sequente, muitas vezes não se da ao respeito, confundindo amiúdo autoridade com autoritarismo, com medo das reacções popularuchas. É inadmissível que o Estado português não se de ao respeito e Rui Pereira, que até admiro, tem agora, com a sua reacção, responsabilidades objectivas para a falta de autoridade do Estado.
FG
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