É irónico como no dia em que se comemora a paz o Conselho de Segurança poderá ter uma das reuniões mais importantes desde o final da Guerra-fria.
Como não acredito que um homem com o passado e o conhecimento da política internacional de Bernard Kouchner seja irresponsável ou incendiário, só posso depreender que, quando não excluiu nenhuma hipótese para a situação do Irão, queria pressionar a Rússia e a RPC.
Para dourar a pílula parece que aconteceu “qualquer coisa” entre Israel e a Síria no dia 6 de Setembro. Curiosamente não está claro o que terá acontecido, para além de saber-se que a força aérea israelita sobrevoou espaço aéreo sírio. O que é mais curioso é que não há grande alarido de nenhum dos lados, o que indica que a coisa foi mesmo séria.
FG
2 comentários:
Então sejamos realistas? De que lado estará Portugal na questão Iraniana?
Caríssima,
Não custa muito perceber que o Irão está a resvalar para um abismo grave.
A questão fundamentao é saber se é permitido ao regime actual iraniano ter a posse de uma bomba atómica (aqui re recorda da ameaça do actual Presidente, de apagar Israel do Mapa - na verdade, para o fazer, basta atacar Haifa com um missel nuclear...). A resposta é, obviamente, não.
A AIEA de El Baradei está a fazer, ao ralenti, o seu trabalho; acredita-se que até ao final do ano haverá uma decisão (o dia 6 de Setembro de 2007 poderá ser um dia muito importante para o futuro).
Se, no final de Dezembro tudo se precipitar, a solução é continuar a política por outros meios... por enquanto faz-se diplomacia, depois veremos.
A acontecer tal situação, e visto ter sido dado tanto tempo a Teerão para responder à AIEA, Portugal estará ao lado dos seus aliados na defesa de um mundo livre e estável, nem que para isso tenhamos que pagar o preço da guerra.
O apaziguamento de ditadores tem um preço que a História já conhece bem...
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